segunda-feira, 30 de julho de 2012

Dias 12 e 13 - Dieta Ativar

Domingo de chuva é sinônimo de gordices e pouco exercício, comigo foi exatamente assim.

Na segunda tomei café com leite e bolo de manhã, almocei saladas e lanchei a noite, com mais bolo de milho.

Apesar disto tudo, entre na marca dos 66,9 kg.

Rumo aos 65 Kg. Força na perucaaaa!!!

sábado, 28 de julho de 2012

Décimo primeiro dia - Dieta Ativar



Hoje a tarde, depois de uma caminha e de exercícios na orla de Ipanema por um breve momento a balança mostrou 66, 5 Kg. Sim, eu sei ela estava louca, não pode ser!!! 

Na verdade ela parou nos 67 Kg e não sai dali. Args!!!

Almoçamos macarrão integral, feijão branco da tia Elaine, salada de rúcula e laranja de sobremesa. Antes havíamos tomado chimarrão com erva de bugre. Mas eu repeti o almoço, não resisti.

De tarde fiz gordice, comi pipoca. Mas só jantei sopa e bergamota. Depois um café. Afinal, é sábado e tenho que relaxar um pouco, pois já estou tensa com o que me espera na semana.

Amanhã segue a luta.

Das minhas crenças


Sim, eu sou católica. Fui formada dentro da doutrina da Igreja Católica, fui de grupo de jovens, da Pastoral da Juventude, aderi a Teologia da Libertação, lutei pela conscientização do povo e ainda continuo nesta luta, mas já não sei se nesta religião...

Frequento sistematicamente o Centro Espírita Kardecista, Francisco Xavier, na Rua Cajú, há mais de 5 anos. Embora alguns períodos sem ir, sempre volto pra lá. Algo me chama, pois me sinto bem, me identifico, me tranquiliza.

Quando as coisas não vão bem comigo eu já sei que uma das razões é o meu distanciamento de lá. Bota distanciamento nisto,moro no outro lado da cidade. Mesmo assim, sempre volto.

Este ano comecei a fazer um cartão amarelo (série de seis passes) e parei depois da primeira visita. Tudo parou. Minha vida parou, meu mundo parou, trancou, não andou. Eu me sentia perdida, enrrolada como se tivesse um novelo de lã emaranhado na minha frente e eu não soubesse onde estava o frio que desatava tudo.

Voltei ao Chiquinho, já na primeira semana houve uma primeira mudança no meu comportamento, voltei a ter disposição, sagacidade, voracidade pela vida e reestabelecer objetivos. Na segunda semana, no dia seguinte a minha ida lá, houve uma outra surpresa e das boas que mudou minha vida novamente.

Como não crer?... Mesmo não sendo considerada uma religião, e sim uma filosofia, é como se fosse.

Fiz questão de registrar isto, para que eu mesma não esqueça, quando em algum dia eu pense em desistir de ir até lá. Apesar da distância, vale muito a pena.

Começo a me sentir mais Kardecista do que católica, na verdade estou virada numa católica apostólica romântica, aquela que só vai à Igreja quando tem eventos (ação de graça, casamento, formaturas, etc).

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Nono dia - Dieta Ativar

Sim, ontem eu tive uma notícia boa e me dei de presente uma janta no Roda, junto com amigos.

Abusei das saladas, mas comi muita lentilha e uma porção razoável de polenta. Mas não bebi.

A balança estacionou nos 67 Kg. Mas não vamos desanimar.

Hoje uma sessão de ioga para ajudar as energias a fluírem 


quinta-feira, 26 de julho de 2012

Oitavo Dia - Dieta Ativar.

A balança continua estacionada, creio que pelo fato de estar um pouco resfriada e de ter entrado no meu período menstrual, o que sempre acarreta mudanças do metabolismo, retenção de líquidos e alterações de humor e de apetite.

Acho que estou com minha imunidade baixa.

Desde ontem tenho cometido alguns deslizes comendo mais do que devia e comendo doces. Estou com uma vontade louca de comer doces. Mas controlando, na medida do possível.

Hoje a balança não saiu dos 67 Kg, tendo variado apenas depois da minha caminhada de 1h, quando marcou 66,9 kg.

Mas não desisto, seguimos na luta.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sétimo dia - Dieta Ativar


Hoje a balança me sorriu novamente 67 Kg. Mas já me dá sinais que parei de perder líquidos.

Ontem a noite saí da regra: comi duas conchas pequenas de feijão branco com linguiça e outras cositas más, meia colher de sopa de carreteiro de charque e, o pior, 3 branquinhos. Afff!! Impossível resistir a comida da tia Elaine e aos docinhos da Lise.

Hoje preciso ser muito comedida, e voltar a desintoxicar o corpitxo, atividades e exercícios.

Não fiz mina ioga matinal, pois o frio me impediu de acordar cedo, vou tentar fazer a noite antes de dormir.

De tarde fiz uma caminhada de 1 h e comi uma maçã de lanche e uma bergamota, às 18:30.

A noite tomei uma xícara de leite desnatado, com nescafé e adoçante e 6 bolachas integrais com requeijão e mostarda, às 20:30.

Depois um chá de limão, mel e coristina, às 23 h, pois passei o dia com sintomas de resfriado, devido a mudança brusca de temperatura.



terça-feira, 24 de julho de 2012

Sexto dia - Dieta Ativar


Sim, hoje a balança estacionou. Culpa minha, ontem não caminhei e não comi como deveria, embora tenha comido bem pouco e me mantido na sopa.

Hoje é meu dia de embelezamento e ao acordar tomei meu café puro preto, que ainda não consegui me libertar, depois uma sessão de ioga com exercicíos respiratórios, seguidos de uma caminhada para animar o dia.

Durante o trajeto parei para fazer exercícios localizados nos equipamentos que instalaram em Ipanema. Adorei!!

O dia está do jeito que eu gosto, chuvuoso e cinzento, bom para fazer muitas coisas legais.

Fazer minhar preparação para a aniver do tio Ely, hoje a noite. Incluiu um banho longo e quente, com massagens desintoxicantes e estimulantes.Decidi não pintar as unhas, será meu prêmio de 65 Kg ,quando eu chegar lá.

Meu café da tarde foi um café preto com quatro bolachas e mostarda. Precisava de um carboidrato.Afff!!

Vou ter uma prova de fogo, pois resistir a comida maravilhosa da Tia Elaine é difícil. Bora lá!!!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Dia e desintoxicação e embelezamento

Já comecei há dias o meu processo de desintoxicação, mas estabeleci que hoje será o meu dia de embelezamento.

Comecei passando hena no cabelo para deixá-lo muito Red, como eu gosto. Tirei as sobrancelas, o buço e depilei a virilha. Coisas de mulher!!!

Pretendo fazer atividades físicas, me alimentar com coisas gostosas e leves durante o dia pão integral, chás, legumes, frutas e voltar a praticar ioga.

Fazem 6 anos que parei de praticar ioga e era algo que me fazia muito bem, pois bem vou retomar, vamos fazer lições de iniciantes.

Vou começar com esta lição.

Além disto, fazer as unhas e o cabelo.

Mateada de bicicleta


Ontem fomos pedalando até o CTG Estância da Figueira para participar da mateada promovida lá. Levamos duas horas indo, pois pegamos muitas subidas na ida. Saímos de casa 9:30 h e chegamos lá, às 11:30 h. Amarramos nossos pingos num palanque e ficamos mateando até 13:30 h, quando decidimos voltar.
 Nossos "pingos amarrados no palanque" na frente do CTG, enquanto rolava a mateada.
 Aqueles tipos bem gaúchos que não se vê mais por aí.



A zona sul de Porto Alegre é um lugar único mesmo, passamos por fazendas sítio e lugares que produzem produtos coloniais, que ninguém no mundo, nem aqui, seria capaz de imaginar que existem.


Coletei da rua duas mudas de cactos enormes, coisa que em qualquer floricultura me cobraria uma fortuna. Estão lindinhos!!! 




Passamos por cemitérios antigos de bairros, como o de Belém Velho, e depois comemos bergamota no sol, coisa tipicamente gaúcha de se fazer num domingo a tarde. Delícia! 


No total cerca de 20 Km pedalados muito bem desfrutados. 

Estragos do final de semana


Apesar da balança me mostrar 67,1 Kg de manhã não fiquei feliz com isto, pois sei que ontem cometi erros que podem me atrapalhar. Por exemplo, tomei 3 pratos bem cheios de sopa, que não era a minha , e sim a do Eduardo que é deliciosa mas que tinha uma série de ingredientes que não deveria comer, apesar de estar sem quase nada de sal.

Eu já havia comido waffer e daí comi de novo depois da sopa. Droga ao quadrado!!!!!

Sei que não quero, nem devo, ser radical na mudança alimentar, pelo menos acho que isto não faz bem. Hoje foi um exemplo disto, por ficar muito tempo sem comer e cansados com falta de energia quando começamos a fazê-lo ficamos descontrolados e ansiosos.

Apesar dos 20 Km pedalados, suados, puxados que nos deixaram esgualepados, tenho a sensação de que tudo foi em vão, devido ao que aconteceu depois.

Esta semana vai ser dureza manter o controle, pois tenho 2 jantas com amigos e a perspectiva de ir visitar meus pais que sempre é sinônimo de comilança.

Meu corpo dói, senti fortes dores nas costas de noite, apesar de ter tomado o Tandrilax ontem, devido a dor no joelho. Hoje as atividades serão mantidas porém com moderação.


domingo, 22 de julho de 2012

Domingo - Afff

Hoje é domingo, talvez por isto eu tenha relaxado em alguns hábitos, com por exemplo ter esquecido de me pesar de manhã. Só o fiz depois do café e marcava 68,7 Kg.

Hoje combinamos um passeio radical, pegar a bicicleta e pedar/caminhar até o CTG Estância da Figueira, que fica cerca de 9,5 Km de nossa casa. Porém, o trajeto era cheio de lombas infindáveis, percurso que percorríamos a pé empurrando a bicicleta.

A vantagem é que o trajeto era lindo, cheio de paisagens rurais de Porto Alegre, passando por sítios, fazendas que produzem vinhos e produtos coloniais. No caminho encontrei duas mudas de cactos que não tenho ainda e fui obrigada a pegá-las, afinal haviam caído do pé principal e estavam praticamente atiradas no chão. Carga a mais para a minha mochila.

Levamos duas horas para ir até a mateada, chegando lá ficamos cerca de 2 horas e retornamos. A volta foi mais rápida, pois havia muita descida.

Na Juca Batista a fome e falta de calorias contou contra mim, estava gelada de frio, apesar de estar pedalando, mas não como carboidratos há dias, por isto me faltou energia. Além disto, o meu joelho direito, que já vinha doendo deste minha caminhada puxada de sexta e das pedaladas de sábado, hoje estava muito doído.

Paramos numa pracinha para comer comi 2 bananas e 2 bergamotas, mas ainda não me sentia bem e com forças para seguir o caminho até nossa casa, realmente a falta de carboidratos conta nestas horas.

Exatamente na frente de casa estourou a correia da minha bicicleta. Chegamos loucos por um banho, comida quente e descanso, foi aí que cometi meu deslize não resisti e comi quatro fatias de waffer de limão. Droga!!!

Tomei um banho, um tandrilax, para tirar minhas dores, e enquanto colocava uma bolsa de gelo no joelho, comi uma sopa quentinha. Finalmente me senti bem, sem dores, sem cansaço e quentinha.

Lições do dia: Precisamos melhor nosso condicionamento físico para fazer isto, se você está de dieta não vá - sem comer - para um churrasco ou almoço cheio de coisas cheirosas e se seu corpo dói respeite-o.

Minhas refeições foram feitas todas fora de hora e pelo jeito o dia, apesar de todo o esforço e calorias queimadas na aventurinha, não foi tão significativo para perda de peso. ;-(


sábado, 21 de julho de 2012

Terceiro dia - Dieta Ativar


A balança continua me dando boas notícias de manhã, o que só serve para me animar. Hoje ela marcava 67,8 Kg. Continuo eliminando líquidos do meu corpo o que significa que meu processo de desintoxicação está funcionando.

Estou fazendo uma dieta de 800 calorias e ingerindo muitos alimentos -  e chás - diuréticos, além de muita água. Basicamente minha sopa de legumes quase sem sal, chá de erva de bugre, ontem acrescentei o chá de hibisco, que acelera o metabolismo e ajuda no combate aos radicais livres e faz bem ao coração.

A partir de hoje pretendo começar a medir minha cintura, para verificar a redução do abdomem. Quero ver os efeitos do óleo de côco que dizem reduzir as medidas abdominais.

Uma coisa que está me deixando muito feliz com tudo isto é o fato do meu intestino estar funcionando bem novamente, pois ele andava  muito preguiçoso.

Fomos a feira de bicicleta hoje e depois pedalamos por cerca de 2 horas, em alguns momentos foi bem puxado, mas andar de bicicleta sempre tem suas compensações, através de boas paisagens.

Almocei minha sopinha, depois um chimarrãozito com chá diurético e no lanche da tarde uma laranja. Ainda fizemos atividades domésticas que também ajudam a perder algumas calorias.

Inclusive nesta matéria fala sobre isto e demonstra quantas calorias são gastas nas lidas domésticas.

Final do dia, um chimarrãozito , minha sopa e finalmente, minha primeira medida tirada do abdômen 98 cm. Tenho que reduzir isto, mas ainda não sei qual é a minha meta. Preciso estabelecer uma meta logo para correr atrás disto.

Menos um dia.


sexta-feira, 20 de julho de 2012

Segundo dia - Dieta Ativar.


Hoje fiquei muito feliz ao acordar e ver na balança 68,5 Kg. Claro que isto são apenas os líquidos que estou eliminando com o meu processo de desintoxição, mas já dá um ânimo.

Ontem fizemos nosso chimarrão com chá e resistimos bravamente a janta deliciosa no Roda. Comemos antes de ir para garantir que não iríamos cair em tentação devido a fome. Eu tomei uma caneca da minha sopa e o Edu comeu arroz integral com vagem e feijão, porções bem moderadas.

Hoje tomamos duas xícaras de café puro com adoçante, depois o famoso chimarrão com chá vamos ver como será o resto do dia.

Rolou 1 h de caminhada no bairro, no almoço uma sopinha e depois um café com bem pouco adoçante. Tá, ok. Eu comi outra lasca de goiabada depois do almoço. Mas só.

A noite fizemos uma aulinha de 2 horas de dança, mas foi bem moderada, não dá pra considerar uma grande atividade física, pois está muito no começo.

Não jantamos e nem bebemos no CTG, em casa comi meio prato de sopa e uma xícara de chá de hibisco o que já foi suficiente para matar minha fome.

Ainda sobre Buenos Aires - Sujeira


Ficamos impressionados com a sujeira das ruas da cidade, em todos os lugares havia muito lixo esparramado.

Sem falar nos cocôs de cachorro, é preciso ter certo cuidado no caminho, pois tem muitos brindes em todas as calçadas.

Muito triste isto.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Foi dada a largada!!!


Vida nova primeiro dia, novos hábitos, renovando esperanças.

Embora, que ontem a noite tenha dado o start em algumas práticas, como por exemplo, 30 minutos de pedaladas, redução considerável na janta, além de uma total mudança de conteúdo: duas colheres de arroz integral, duas de feijão, salada de tomate, alface e vagem cozida.

Chegou o fim dos carboidratos!!!

Hoje pela manhã o sol de inverno estava convidativo para uma caminhada na beira do Guaíba, em Ipanema, e assim cumpri minha primeira meta do dia caminhei 8 Km bem animados ao longo da orla.

Na volta fiz "compritxas" para fazer uma sopa desintoxicante : repolho, mostarda em rama, vagem, pimentão, cebola, cenoura, tomate e um envelope de sopa de cebola e temperos a gosto. Nada de sal.  Salguei com gersal direto no prato.

Além de tudo sou hipertensa, mas isto só me ajuda, pois preciso tomar diuréticos e evitar o sal, que faz com que o organismo acumule líquidos.

Intercalando as refeições um chimarrãozito com chá de erva de bugre, que é altamente diurético para dar uma forcinha extra.

Porém, confesso que não resisti uma lasca de goiabada, os doces são meu fraco, sem dúvida. 

 Os 69,9 Kg continuam lá na balança, mas em breve daremos um jeito nesta marca.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Dieta Ativar

Pois bem, depois de chegar aos 60 Kg em 2011, eis-me aqui com 69,9 Kg, em julho de 2012. Eu já sabia , a gente conhece o corpo que tem.

Bueno, depois disto não existe mais desculpa. Bora lá, perder uns quilos e voltar a entrar nas roupas novamente. E como virginiana que sou digo isto não por uma questão de estética, saúde, mas também por uma questão financeira. Não tenho grana para mudar meu guarda-roupa para o manequim 44.

Acabo de comer minha última gordice, um lindo e delicioso pedaço de cuca. 

Amanhã de volta a tabela de perda de peso, minha pressão arterial agradecerá, com certeza.



domingo, 15 de julho de 2012

Álbum de fotos de Buenos Aires



Para quem quiser espiar o álbum de fotos da viagem, vai uma pequena mostra dos registros.

AQUI

Buenos Aires, o início.

Há anos eu e o Eduardo planejávamos conhecer Buenos Aires, ora era o câmbio que não ajudava, outras vezes a passagem era ótimas mas taxas encareciam a viagem, outras a falta de grana, mas o desejo permanecia.

Esse ano decidimos que iríamos comemorar os 10 anos de casamento na capital argentina, já que a ideia original era fazer isto em Paris e já havíamos viajado para lá no ano passado.

Compramos passagens antecipadas em uma boa promoção das Aerolíneas Argentinas, apesar de alguns dizerem  que a empresa já não era a mesma, com aviões velhos e atrasos frequentes nos voos. Conosco nada disto aconteceu. A viagem foi ótima! Houve um atraso de 1 hora, que ficamos dando voltas sem poder pousar, na chegada ao Aeroparque Jorge Newberry, em virtude do tráfego aéreo.

Aliás foi ótimo escolher este aeroporto, devido a sua proximidade com o centro e facilidade de acesso. Conhecemos o aeroporto Internacional de Ezeiza,  que fica a 34 Km do centro, fica bem longe. Desta vez optamos por tomar um táxi até o hostel, pois haviam nos informado que os táxis em Buenos Aires eram muito baratos.

Na ida pagamos 50 pesos, pois pegamos a "hora do rush", na volta pagamos 40 pesos. Antes de embarcar perguntamos ao condutor quanto sairia o valor do percurso e ambos nos deram estimativas de valores que depois se confirmaram com os taxímetros. Os dois taxistas foram simpatisíssimos e super solícitos.

Haviam brasileiros em nosso hostel que falaram de suas experiências ruins com os taxistas que chegaram a cobrar o dobro do valor acima pelo mesmo percurso, cobrança de taxa extra pelo excesso de bagagem, ou que diziam não conhecer pontos turísticos, os endereços solicitados, enfim. Mas conosco nada disto aconteceu.

Outros nos disseram que utilizaram remises, serviço tipo o de lotação de Porto Alegre, que tem valor fechado, porém geralmente um pouco mais caros. Usamos este serviço no Chile, justamente por que eram mais em conta do que táxi, na argentina para duas pessoas acabava saindo elas por elas.

Tivemos praticamente uma aula sobre a cidade, durante o percurso, pois o Walter o primeiro taxista que pegamos era super informado sobre tudo, política, economia, turismo, história e fomos conversando muito sobre as simulitudes e diferenças sócio-econômicas que estão acontecendo nos países da américa do sul.

Chegamos ao Buenos Aires Stop Hostel, fizemos nosso check-in, e fomos fazer nossas reservas para o Café Tortoni, onde iríamos trocar alianças de Bodas de Estanho no dia seguinte. São férias de julho e alguns lugares históricos e famosos são muito disputados é preciso fazer reservas antecipadas em vários lugares.

Blogger com problemas


Não sei se só aparece para mim, mas está ocorrendo algum problema de configuração na aparência do Milongueira, que é provocado pelo blogger.

Só para esclarecer que não estou dando destaque a nenhum parágrafo dos textos abaixo, pois para mim os primeiros aparecem em caixas brancas, mas não dei este comando.

Enfim... vamos descobrir o que pode ser.

San Telmo


No primeiro dia que chegamos na cidade fomos jantar na calle Defensa, no El Desnível,  um restaurante muito simples, mas com uma comida deliciosa, indicação do queridão do Mauro, mas que já fazia parte das minhas seleções de pesquisas anteriores a viagem. Conhecemos o famoso bairro de San Telmo a noite e depois nos reencontramos com o bairro no domingo, dia da sua famosa feira.

O domingo amanheceu a zero grau e a “sudestada”(vento polar gelado típico da Bs As) pegando forte.Após o desayuno no hostel caminhamos até lá,a sensação térmica era de menos um ou meno dois graus, mas seguimos rumo a famosa feira de antiguidades. 

Havia lido que se parecia com o Marche aux Puces (Mercados das Pulgas), em Paris, mas não se compara em tamanho, pois é beeeem menor. Mas, quando entramos no Mercado de San Telmo, prédio histórico que fica no centro da feira, realmente dá pra confundir os dois lugares. Na verdade quando entramos na Praça Dorrego, centro da feira de antiguidades ao ar livre, nos pareceu mais com Place du Tertre, em Montmatre.

Adoramos tudo!!! O lugar é lindo, parece muito com o Brique da Rendenção, em Porto Alegre/RS, pois na ruas periféricas tem artesãos com todo o tipo de produto local e típico.

Além disto, tem lugares típicos do bairro onde o cartunista Quino viveu, como por exemplo uma loja que se auto-denomina “Almacén do Manolo” e vende souvenirs da Mafalda e outros personagens, tendo o mesmo endereço do empreendimento dos quadrinhos.

A casa mínima, na passage San Lorenzo, os muros temáticos, o Pátio de San Telmo, os ambulantes que vendem produtos inusitados,  as igrejas, os cafés locais também fazem parte deste lugar preferido para preencher os domingos dos porteños.

Realmente é um passeio que vale a pena e que se pode agendar sem erro, deixando um bom tempo para poder percorrer com calma todas as bancas de produtos e antiguidades.

Feira de Mataderos


Esta feira não é muito visitada por turistas, este é o lado bom na minha opinião, pois todos os dias que estivemos na capital argentina estivemos cercados por um número impressionante de turistas de todos os lados do mundo, mas principalmente brasileiros, e preferimos estar cercados pelos nativos do local e poder observar e partilhar de seus hábitos e modo de vida.

Para chegar até lá existe umas dez linhas do transporte coletivo local ao custo de 1,25 pesos. Estávamos nas cercanias da 9 de Julio com calle Moreno, por isto optamos pela línea 103, que passava por ali. Não demorou 5 minutos e o ônibus chegou, felizmente, pois estava muito frio.

Rodamos cerca de 40 a 50 minutos pelos bairros periféricos de Buenos Aires, cruzamos por lugares bem  bonitos, outros bem pobres e um deles chegava a parecer com uma favela. É bem verdade que passamos do lugar  que deveríamos descer por um problema de comunicação entre eu e o Edu com uma passageira do ônibus (ela indicou o lugar certo, mas ele entendeu errado).

Fiquei entristecida com o abandono do Parque em homenagem a Atahualpa Yupanqui, com alguns cactos aqui e ali, cercados de lixo e móveis velhos. Um artista da sensibilidade e relevância para a cultura latinoamericana merecia o mesmo cuidado que se vê nos monumentos dedicados aos generais que fizeram parte da história da Argentina.

Com nosso engano acabamos conhecendo o aeroporto internacional de Ezeiza, cerca de 34 Km do centro da cidade, e descobrimos que nossa opção pelo aeroparque Jorge Newberry foi acertada.

Durante o percurso de ônibus vários ginetes passavam a cavalo indo em direção da feira, se pareciam muito com os gaúchos do Rio Grande do Sul, na vestimenta, indumentária e no trato com os cavalos.

Chegamos. Bajamos em uma avenida larga, logo após um conjunto de edifícios brancos, tipo conjuntos habitacionais populares, de longe se pode ver a fumaça e a aglomeração de pessoas indicando que estamos no caminho certo.

A feira de Mataderos acontece na Avenida Corralles, no entorno do antigo Mercado Nacional de Hacienda, construído em 1890, que hoje abriga, entre outros, o Museo de Arte Criolla.

Em frente ao prédio é erguido um palco ao ar livre, onde se revezam atrações folclóricas todo o dia, as pessoas que assistem as atrações, sendo muitas delas vestidas com bombachas, lenços e chapéus tipicamente gaúchos, dançam e cantam as músicas no meio da rua, abrindo espaços entre os que circulam pelo lugar sem parar.

Os bares e restaurantes da volta, com suas mesas postas nas calçadas, vendem pratos típicos da culinária argentina, mas há quem prefira comer andando por entre as bancas de artesanato, degustando um saboroso choripan.

A maior parte dos estandes são de artesanto em couro, lã, peles, porém a maioria vende facas, aperos e apetrechos para gaúchos. Para quem gosta da cultura criolla como nós éo verdadeiro paraíso.

Mas ainda estávamos por descobrir o que havia de melhor no lugar, o que aconteceu ao acaso, não foi fruto de nenhuma pesquisa, talvez por isto nos encantamos.

A sede da Federación Gaucha de Buenos Aires é uma porta minúscula escondida no meio da confusão das mesas dos restaurantes da feira de Mataderos. Adentramos meio que por acaso atraídos pela música e nos deparamos com um lugar original, um prédio velho e mal conservado. As paredes brancas marcadas pelo tempo eram enfeitadas com a bandeira argentina, cartazes de rodeios e muitas fotos em preto e branco de ginetes em rodeios ou gaúchos em lidas campeiras.

As mesas eram feitas sobre cavaletes e nelas cabiam famílias inteiras que desfrutavam de seus almoços ao som de músicas folclóricas como chacareras, zambas, tangos e chamamés. Eventualmente alguns levantavam e tomavam conta do salão, dançavam e voltavam para suas mesas.

Nos sentamos para apreciar e tomar uma Quilmes gelada, já havíamos almoçado e não queríamos parecer turistas observando aquele lugar com um lugar exótico ou algo assim. 

Haviam músicos tocando bandeón, violão e um cantor entoava várias canções tradicionais, ora acompanhado pelo coro dos freqüentadores que cantavam vibrantes como se fossem hinos.

Depois de um tempo considerável voltamos para a rua, visitamos os estandes de vendas de artesanias, as ruas pareciam estar ainda mais cheias a medida que a tarde avançava. Já podíamos notar a presença de turistas, mas nenhum brasileiro até então além de nós, algo raro nestes dias.

Fizemos algumas comprinhas básicas para completar nossos apetrechos gaúchos, comemos doces “hechos com Dulce de Leche” maravilhosos e depois nos fomos conhecer o Museo de Arte Criolla.

O museu fica dentro do prédio do antigo mercado, a entrada é simbólica, custa apenas 2 pesos e reconta a história da cultura gaúcha platina, desde o modo de viver nas estâncias, do trabalho dos peões, os meios de transporte ( tem um exemplar de carreta imeeeeeeenso dentro do museo), as vestimentas, as expressões musicias, os instrumentos musiciais que caracterizam os ritmos platinos, a indumentária e os grandes artistas que se ocuparam de retratar tudo isto.

No pátio do museo ocorrem apresentações de dança, de música e também tem uma pulperia. Todos são convidados à assistir e a participar das apresentações, é um lugar mágico, pois é como fazer uma viagem no tempo.

Porém, achamos o lugar um tanto sujo e mal conservado, poderiam aumentar o valor do ingresso e investir numa boa melhora na estrutura e conservação não só do prédio, como de alguns objetos que estão sofrendo degradação pela ação do tempo e pela falta de adequação do lugar para abrigar um museo. Mas de qualquer forma vale muito a pena.

Depois da visita ao museu, passamos novamente pela feira e voltamos à Federación, pois haviam nos dito que haveria baile após às 17 :30 h. É cobrada uma entrada de 15 pesos para o baile e quem recebe na porta é o cantor, que mais cedo animava o almoço. Ele nos contou um pouco sobre a história do lugar e disse que gostaria muito de conhecer o Rio Grande do Sul, para fazer o mesmo que nós, ver as similitudes existentes entre nossas culturas.

As mesas não estavam abarrotadas como antes, mas haviam muitas famílias que permaneciam por ali. Outros freqüentadores chegavam apenas para o baile, que estava animado pela duplas de dançarinos que se revezavam na pista conforme mudava o ritmo, intercalados por zambas e chacareras as mais populares do lugar.

Ficamos bebendo e conversando com algumas pessoas, apesar da vontade não nos atrevemos tentar dançar. Perguntamos onde as pessoas aprendiam e praticavam e nos informaram que ali haviam aulas todas as semanas, além de outros lugares nas cercanias.

Quando tomamos a línea 126, para voltar para o centro, já era noite alta e embarcamos no ônibus num misto de desejo de ficar e necessidade de ir embora, mas este com certeza é um lugar que jamais esqueceremos e voltaremos certamente.

La Boca e Caminito


Afora ser um ponto turístico obrigatório de Buenos Aires, é um lugar cercado por um certo preconceito que persegue os  típicos  bairros portuários, por serem compostos por pessoas de baixa renda e trabalhadores braçais. Realmente, não é um bairro tradicional e chique da cidade, mas não é assim coisa de outro mundo.

Não somos “guris de apartamento” não temos temores deste tipo, tampou preconceito. Geralmente, estas impressões são exageros de pessoas que não costumam conhecer lugares onde moram trabalhadores pouco abastados. 

Tomamos um transporte coletivo comum (línea 152),  que é muito barato, pois é subsidiado pelo governo, custa apenas 1,25 pesos, passa atrás da Casa Rosada e deixa no Caminito.

O lugar é um bairro que se transformou para receber turistas, na minha humilde opinião perdeu toda sua originalidade por causa disto. São ruas “forçadamente” caracterizadas onde existe uma sucessão de lojinhas de souvenirs que tira todo o sentido daquilo que fez daquele lugar um bairro histórico e pitoresco por suas características únicas ressaltadas pelas mãos de um artista local.

Além disto, um enorme número de bailarinos querendo, praticamente forçando, turistas a tirar fotos em troca de dinheiro, fazendo malabarismos exagerados no colo das pessoas não é nada agradável. Nem pensar em tentar uma foto despretenciosa, pois também são cobradas. Se ousar fazê-lo corre-se o risco de ser xingado em público.

Enfim, é um lugar onde as pessoas vão sem saber porquê e voltam na mesma. Para mim o mais legal foi observar os casarios coloridos, os paseos, os tipos existentes por lá. Os pintores (artistas plásticos) de rua, embora desconhecidos, era o que havia de mais original por ali, todo o resto me pareceu fabricação.

Preferimos comprar uma tela (90 pesos)  e valorizar o trabalho dos artistas locais do que comprar nas lojinhas. Nossa contribuição, enquanto turistas, foi de 5 pesos por uma foto num dos inúmeros painéis, onde enfia-se o rosto e instantaneamente você vira um dançarino de tango com seu par. Pronto.Registrada nossa passagem por ali.

Andando cerca de alguns minutos chegamos a La Bombonera, sede do Boca Júniors. A visita guiada custa cerca de 50 pesos por pessoa, dá direito a entrada no Museu e ao estádio, depois se estiver afim, dá pra passar na lojinha de artigos licenciados e adquirir sua camiseta. Mas se você estiver com pouca grana, ou sem tanto estímulo como nós, que esperávamos comemorar a vitória deste sobre o Corinthias na final da Libertadores 2012. Infelizmente, isto não aconteceu. Então pode tirar sua fotinho na calçada das estrelas que fica na frente do estádio, registrar sua passada e fim de papo.

Dali tomamos a línea 64 e seguimos para o barrio once, o lugar de compras populares, equivalentes a 25 de março, em São Paulo, e a Voluntários da Pátria, em Porto Alegre.

Café Tortoni, imperdível!!!



Entrar neste lugar já é o suficiente para fazer uma viagem no tempo. Além de entrar e desfrutar do ambiente decidimos assistir ao show de tango, que ocorre todas as sextas, sábados e domingos, em duas sessões, sendo a sessão das 20:30 é mais barata que a das 23 h, e o show é o mesmo.

O show ocorre numa espécie de porão, abaixo do andar térreo no nível da Avenida de Mayo, é composto por esquetes divertidos que relembram o surgimento do ritmo nas casas de tolerância nas periferias de Bs As. Revezam canções com danças que representam o tango e a milonga.

Queríamos trocar nossas alianças comemorativas aos 10 anos de casamento, no dia 06 de julho de 2012, em algum lugar especial e este foi o escolhido. Tivemos que fazer reserva um dia  antes, pois o show é disputado, mesmo assim no dia havia uma fila.

Não combinamos como seria a troca de alianças, nem em que momento, apenas fomos para lá pedimos um vinho argentino (San Telmo Malbec = 68 pesos) as luzes se apagaram e o show começou.

Estava completamente escuro, apenas uma luz dirigida para o bandoneón, que introduziu Libertango de Piazzola, foi quando o Edu puxou minha mão no escuro e colocou a aliança, retribui o gesto da mesma forma e, antes das luzes acenderem, nos beijamos. Foi tão simples, leve e simbólico como tem sido nossa vida a dois.  Adorei!!  Este vídeo apesar de não ser minha gravação mostra um pouco do clima do momento.

As mesas ficam todas ocupadas, dividimos a mesa com duas equatorianas simpatisíssimas, mas a maioria do público era de brasileiros de todos os sotaques, que durante a uma hora e meia de show comeram, beberam e se divertiram muito. Aconselho muito!!!

Mais informações consulte o site: http://www.cafetortoni.com.ar/

Buenos Aires Stop Hostel



Esta é a nossa quarta experiência em hostel e todas foram extremamente positivas. Gostamos de ficar em lugares onde as pessoas podem interagir umas com as outras, conhecer pessoas diferentes de lugares e culturas diferentes, aprender outras línguas e costumes.

Para quem vai ficar mais de uma semana vale a pena alugar um Studio ou apartamento, menos que isto um hostel é sempre uma boa pedida. É bem verdade que os lugares são bem mais simples que um hotel, mas tem seu charme e suas compensações.

Sempre pesquisamos antes levando em consideração a localização, o preço e, principalmente, o clima do local, desta vez optamos pelo Buenos Aires Stop Hostel.

Confesso que quando o táxi parou na esquina da Rivadávia com a Talcahuano, fiquei um pouco preocupada com a primeira impressão. Mas não sou boa em primeiras impressões, meus melhores amigos foram mal avaliados na primeira.

Depois de subirmos a escadaria que dá acesso a recepção tudo mudou. Fomos recebidos pelo super mega simpático e solícito Mauro, um dos vários funcionários que se reverzaram na recepção durante nossa estada, mas que se destacou pela educação, inteligência, solicitude e simpatia em todas as circunstâncias.

Ele nos explicou as regras de funcionamento e nos ciceroneou na casa. Ficamos num quarto privado com banheiro. Sim, paga-se um pouco mais para isto, mas é o único luxo que nos permitimos, embora já tenhamos ficado em hostel com banheiro coletivo sem problemas.

Na recepção tem uma espécie de bar onde se comercializa drinks, cervejas, vinhos, refrigerantes e outros. Os preços são um pouco mais caro que na rua, mas é uma facilidade ter uma Quilmes geladinha a sua disposição a qualquer hora do dia e da noite.

Na recepção também tem PCs que ficam a disposição com acesso livre para hóspedes, dependendo do horário eram mais ou menos disputados, geralmente de manhã eram mais livres e a noite o contrário. Tem um espaço bem grande de integração com mesa de ping pong, TV a cabo, wireless, onde também fica o “comedor” onde é feito o desayuno (café da manhã).

O café é bem simples, mas gostoso. As “clássicas medias lunas”, pão, café, chá, leite, sucrilhos, achocolatado, chimia (que o Edu ,que é chato pra doce, gostou), manteiga e o delicioso “Dulce de leche”.

Tem clima para quem vai de turma, tem happy hour, certa noite houve até uma festa peruana, com música típica e também umas versões de axés brasileiros em espanhos. Foi engraçado!  Bom pra quem vai solteiro e para casais que gostam de agito, não aconselho para quem vai com crianças e espera calmaria.

Fica super bem localizado, paralelo a Av. Mayo onde estão as principais atrações turísticas do centro histórico, o Café Tortoni, Café London City, ótimos lugares para comer e beber. Tem supermercado Dia bem na frente, para quem gosta de fazer sua própria comida. A bebida só pode ser comprada no próprio hostel.  Mas ninguém é despejado por - sem querer -comprar um vinho e beber lá dentro, desde que avise antes.

O clima é muito legal, os chuveiros são a gás e deliciosamente quentes. Ah sim! Eles cobram taxa pelo uso das toalhas, se não quer pagar leve as suas. O resto é pura diversão e parceria.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Mochilar, um vício - 2

    Quando trabalhava no CAMP, lembro de uma atividade realizada pelo Fórum de Economia Solidária de Rio Grande e que na mística ofereci minha mochila, como símbolo da luta por um mundo mais justo, representando o fato de ter que viajar para lugares distantes para contribuir com a construção de justiça social.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Desejo realizado "Los hijos de los dias", regalito do meu amor, em Buenos Aires. Presente do Dia dos Namorados prometido.

Mochilar, um vício.

   Sempre gostei de viajar. Lembro que saí de Bagé pela primeira vez quando tinha 5 anos para passar férias na praia do Cassino, em Rio Grande. Apesar da pouca idade não senti medo, apesar de ter viajado sem meus pais. Fui com a tia Mosa e a família do S.Mário, Dna.Juçara e suas filhas Jane e Janice, minhas melhores amigas de infância.

    Lembro que eventualmente surgiam viagens relâmpagos para Livramento e eu sempre ia sem sentir medo, na verdade adorava. Minha mãe relutava sempre procurando desculpas como o fato de não ter roupas reservas, ou não ter me (se) preparado adequadamente. Eu? Nem aí, ia bem feliz.

   Meus pais não são muito de viajar, na verdade eles não são muito nem de sair de casa para visitar alguém. Viajamos juntos poucas vezes, uma vez à Cachoeira do Sul, para visitar o tio Luis Carlos, umas duas ou três para Santana do Livramento, para visitar a tia Evani.

  Com cerca de 13 anos, quando fazia parte da Pastoral da Juventude, comecei a viajar sozinha para encontros de jovens católicos. Meus pais no início relutaram, mas depois tranquilizados pela Ir. Joanita que sempre nos acompanhava, autorizavam. Conheci muitos lugares e pessoas nesta época da minha vida.

   Uma vez tive que ir sozinha de Bagé à São Leopoldo sem ter a menor noção de como deveria fazer para chegar ao local do encontro. Encontrei um conhecido no ônibus de Bagé à POA, que me levou até o lugar. Sempre me virei.

   Enfim, não sei de onde veio o meu gosto por colocar uma mochila nas costas e sair por aí, mas é uma das coisas que, definitivamente, mais gosto de fazer.
Sim, podemos esquecer tudo o que escrevi sobre mudança de alimentação. Decidi começar a mudança após a viagem à Buenos Aires. Fiz bem, pois a gastronomia porteña é tentadora.

Mas enfim... essa semana decido sobre isto, por enquanto vou fazendo relatos de viagem.