R,R,R

Estamos redecorando, reciclando e reaproveitando as coisas lá em casa. Estou adorando ler e conhecer sobre este assunto.

Tô começando a achar até que levo jeito pra isto. :-P To muito "sisi"

Vamos virar coalas

Depois de ler a série de matérias publicada em Zero Hora sobre o plantio de eucaliptos no Rio Grande do Sul não tenho mais dúvidas... vamos virar coalas .

Zeca Baleiro

Hoje tem um talk show do Zeca Baleiro, aqui em Porto Alegre.
Eu gosto muito dele, me lembra de uma fase "meio estranha e confusa" da minha vida.
Vai uma letra dele:

"Eu não sei dizer
O que quer dizer
O que vou dizer
Eu amo você
Mas não sei o quê
Isso quer dizer...

Eu não sei por que
Eu teimo em dizer
Que amo você
Se eu não sei dizer
O que quer dizer
O que vou dizer...
....
Mas se eu digo: Venha!
Você traz a lenha
Pro meu fogo acender...(5x)"

(Lenha/Zeca Baleiro)

Olimpicamente falando

Sinceramente não entendo como é que as pessoas tem a cara dura de exigir que os atletas brasileiros não tenham conquistado mais medalhas de ouro. Tá certo, isto tudo é coisa que a TV coloca na cabeça das pessoas, criando uma expectativa infundada sobre os jogos olímpicos, afinal tem que mater a audiência.

Mas vamos combinar, como é que se espera medalhas se não existem políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do esporte no Brasil. A exceção do Banco do Brasil e dos Correios não vejo muitas empresas estatais patrocinando esportes. A iniciativa privada só investe nos "confirmados". Mas e aqueles atletas incógnitos que correm de pés descalços? No Rio Grande do Sul sequer existe uma Secretaria de Esportes estadual.

Bueno, enquanto isto a Globo e a Record investem milhões para garantir as transmissões dos jogos e lucram descabidamente com isto, sem investir um tostão se quer nos atletas. A propósito Globo perdeu o direito a transmitir as próximas olimpíadas, que a Record comprou por uma fortuna.

Por isto ainda haverão muitos jogos que ouviremos o Galvão Bueno consolando o povo brasileiro. Ah não esqueci! Pelo menos disto seremos poupados.

Fundação literária do cão

Argos foi o nome de um gigante de cem olhos e de uma cidade grega há quatro mil anos.

Também se chamava Argos o único que reconheceu Odisseu, quando chegou, disfarçado, a Ítaca.

Homero nos contou que Odisseu regressou, ao final de muita guerra e muito mar, e se aproximou de sua casa fazendo-se passar por um mendigo enfermiço e andrajoso.

Ninguém se deu conta de que ele era ele.

Ninguém, salvo um amigo que não sabia mais latir, nem podia caminhar, nem sequer se mover. Argos jazia, às portas de um galpão, abandonado, crivado pelos carrapatos, esperando a morte.

Quando viu, ou talvez farejou, que aquele mendigo se aproximava, levantou a cabeça e abanou o rabo.

(Eduardo Galeano, Espejos. Una historia casi universal foi lançado em abril, simultaneamente na Argentina, Espanha e México.)

Linkando Blogs

Estou linkando alguns blogs de amigos:

Ontem linkei o da Mary Mezzari, locutora da Rádio Ipanema, com quem, eventualmente, troco algumas rápidas palavras pelo MSN. Muitas coisas em comum: virginianas, cinéfilas, coloradas, de opiniões fortes... enfim... Sou fã do Prato Feito (todos os dias ao meio-dia) e do Churrasquinho (programa do domingo à tarde, pois como todos sabem não como mais churrasquinho, só ouço.)

Hoje linkei o blog do Darci (Tome Atitude) que depois de chefe (e até durante o seu reinado) tornou-se um bom amigo, pessoa em quem confio e que tenho identidade ideológica, embora nossos métodos sejam digamos... um pouco diferentes. Mas um virginiano de opiniões fortes e radicais, que faz reflexões políticas interessantes e, considerando que estamos em ano eleitoral, servem para nos inspirar a "tomar atitudes".

Cada vez mais me convenço que só gosto de gente inteira, não suporto gente por metade (ou com duas metades antagônicas uma a outra) ;-P

Wall-E

Assisti a animação da Disney e achei muito legal que o problema do lixo e a questão ambiental passem a fazer parte da vida e das preocupações da nova geração.

Lembrei da vinheta da Ipanema, onde a voz de uma criança diz:

" Desperdiçando água? - Uma pausa dramática - Pô valeu hein?!"

Não tenho filhos, mas me preocupo por aqueles que os têm...

Semana de Notícias boas

Não comemoro só minhas vitórias pessoais - tá bom estou voltando pra facul neste sementre- mas também a dos amigos que moram no meu coração, como:

- o Thiago Aveiro, que cresceu correndo no pátio da minha casa com meu irmão, em Bagé, e agora tornou-se o mais novo mestrando em Educação Física, em Pelotas;

- e o PRIMEIRO LUGAR, na etapa local, da Coxilha Nativista de Cruz Alta, do Gringo da Jane - amiga e ex-chefe - que anda ouvindo milongas e melhorando um pouco deste mundo por estas coxilhas afora.

- tem a ordenação da Giorgia, mas já falei disto noutro post...

É bom quando pessoas que queremos bem tem sucesso, servem para nos motivar a buscar nossos sonhos sempre.

ARQUIVO X

Aham... o último filme do Arquivo X é, como diria minha ídola Mary Mezzary, muito PALHA.

Coisas Bobas

Fazia um tempo que eu não lia o Coisas Bobas, na sexta-feira , quando li as últimas novidades, fiquei muito feliz em saber que a Giorgia foi ordenada Monja Zen Budista.

Quem acompanha o blog dela sabe o quanto é uma pessoa especial. Gosto dela de forma bonita, ela tem uma energia do bem. Quando estou chateada com alguma coisa leio o Coisas Bobas e sempre tiro dele boas lições de vida e de bem viver.

Me emocionei ao ler a história, imagino o que ela deve ter sentido... mas ela merece tudibão.

O sul é o meu lugar.

"Se minha identidade, de repente, era uma incerteza, por outro lado, ao presenciar as imagens do frio serem transmitidas como algo verdadeiramente estranho àquele contexto tropical (atenção: o telejornal era transmitido para todo o país) uma obviedade se impunha como certeza significativa: o frio é um grande diferencial entre nós e os “brasileiros”. E o tamanho da diferença que ele representa vai além do fato de que em nenhum lugar do Brasil sente-se tanto frio como no Sul. Por ser emblema de um clima de estações bem definidas – e de nossas próprias, íntimas estações; por determinar nossa cultura, nossos hábitos, ou movimentar nossa economia; por estar identificado com a nossa paisagem; por ambientar tanto o gaúcho existência-quase-romanesca, como também o rio-grandense e tudo o que não lhe é estranho; por isso tudo é que o frio, independente de não ser exclusivamente nosso, nos distingue das outras regiões do Brasil. O frio, fenômeno natural sempre presente na pauta da mídia nacional e, ao mesmo tempo, metáfora capaz de falar de nós de forma abrangente e definidora, simboliza o Rio Grande do Sul e é simbolizado por ele."

Assina: meu amado Vitor Ramil.

É no frio que me sinto verdadeiramente eu mesma, feliz, plena e, acima de tudo, GAÚCHA.

A Bahia que me desculpa, mas sou planita de alma, corpo e coração. Amo o meu Rio Grande!