segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Meias rasgadas...

Sabe aquela terrível sensação de infância quando você precisa usar aquelas meias de rendinha e você sempre rasgava nos joelhos?

Pois bem, eu não nasci pra agradar o mundo, desculpa aí para quem curte isto.

Mas vou ser sempre aquela que tem as meias rasgadas no joelho e alguém apontando pra dizer: "Que feio! Isso uma menininha comportada não faz."

Divagações de uma segunda cinzenta



Sabe, não acredito que amigos se afastam por que não gostam de ouvir o que você tem a dizer sobre as coisas. Esses nunca foram amigos, são apenas pessoas que buscam nos outros um reflexo de si mesmos. Tenho muito orgulho de ter amigos verdadeiros, surgidos em diferentes momentos da minha vida,  que se tornaram parte de mim, e eu deles, que sabemos quem somos, nossos limites, nossas opiniões, nossos quereres e ainda assim somos amigos, perto ou longe. 

Existem aqueles que fazem parte do teu cotidiano e estão sempre presentes, mas também aqueles que encontramos esporadicamente, ou nem encontramos. Mas o importante não é o estar sempre juntos e sim o saber-se amigos. 

Saber que partilhamos de um sentimento de bem-querer e respeito mútuo pelo que o outro é, por suas crenças, convicções, ideais, posturas de vida, mesmo que não sejam as mesmas que compactuamos, mas respeitamos.

Pensar assim não me coloca em posição de superioridade com relação a ninguém e nem estabelece uma hierarquia sobre quem é o melhor e mais verdadeiro amigo. Isto não é possível, pois todas as pessoas são diferentes e singulares, carregadas de características próprias que não permite que existam relações iguais, ou melhores umas que as outras. Somos apenas únicos.

Pensar o ser humano é compreender uma complexidade de questões que compõe cada ser, sua história de vida, seus desejos, sonhos, desesperanças, visão de mundo e das pessoas. Enfim, cada um de nós é um universo e não podemos reduzir a um único modelo de amizade.

Não acredito em acasos, há uma razão para que cada pessoa tenha cruzado minha vida, seja para aprender o que devo ser, ou o que não devo ser, ou não quero ser. Mas o mais importante é o aprendizado que temos uns com os outros.

Sim, eu sou teimosa, cabeça-dura, não me demovo fácil das minhas ideias e convicções, mas é isto que me faz ser o que sou. Mas também tenho qualidades, embora eu não as exalte aqui.  Lembro que um dos livros do John Powell que dizia o seguinte: "Tenho medo de lhe dizer quem sou, por que isto é tudo que tenho para lhe oferecer e você pode não gostar."

Pois bem, eu não tenho medo de dizer quem sou. Isto é tudo que eu tenho a oferecer e os outros têm o direito de não gostar. Porém, uma certeza eu tenho, não escondo quem sou de verdade, vivo minha vida em plenitude, de forma autêntica, não pela metade, não sendo, não dizendo, não fazendo. Sei que muitos dos meus amigos, às vezes, se incomodam comigo, mas ainda assim continuam meus amigos, pois me sabem assim.

Os que se afastam podem ser aqueles que não sabem como lidar com isto, ou que exercem seu direito de não gostar, ou de fato não me querem como amiga. Tranquilo, isto é da vida. Também tem muitos que não quero para amigos.

Mas de um mal não vou morrer o de falta de sinceridade,o de abrir mão de quem sou e do que sou, e da condição de não ser apenas mas de continuar sendo.



domingo, 12 de agosto de 2012

Dieta Ativar


O Edu quebrou a balança. Sem registros de peso pelos próximos dias.

domingo, 5 de agosto de 2012

Décimo Sexto Dia - Dieta Ativar


Hoje completam-se 16 dias que comecei minha reeducação alimentar, basicamente através de um processo inicial de desintoxicação, com sopa e chás desintoxicantes, corte total de bebidas alcólicas, carboidratos - somente integrais, ou sem glútem e só nos finais de semana e exercicios diárias (bicicleta e caminhadas) de uma hora, além do curso de dança uma vez por semana.

Bueno, o resultado é animador iniciei com 69,9 Kg e agora estou com 65, 9 Kg., lá se foram 4 Kg. e 3 cm de cintura. Acho um resultado formidável, considerando que não gosto de dietas loucas que fazem a gente passar fome e coisas assim. Gosto assim, sem pressa, mas que dure.

Continuo com a ingestão de muita fibra, alimentos integrais e chás para ajudar a acelerar o metabolismo e água. Tenho uma forcinha do meu diurético para a hipertensão.Ontem por exemplo tomei café puro, pois o leite desnatado têm deixado meu intestino preguiçoso, tudo que não preciso agora. Tomei muito chimarrão com chás diuréticos. Almocei e jantei salada de folhas verdes, bolinho verde feito da rama de cenoura, arroz integral, feijão carioca e suco de uva. Cortei os refrigerantes também.

Outra questão que as pessoas não dão muita importância, mas que para mim, como boa virginiana, é relevante é a economia que se faz com estas pequenas alteraões de rotina..Caminhar ao invés de andar de ônibus ou carro. Graças a esta economia me prometi um presente, quando chegasse a casa dos 65 Kg. Algo que eu quisesse, mas que não fosse de comer. Me dei de presente uma jaqueta, um colete do Roda. Adorei!!! Mereci!!

Ano passado comprei dois smart com o dinheiro que economizei sem beber. Adoro!!!

Seguimos rumo aos 63 K!!! Agora vem a parte mais difícil, pois esta primeira etapa foi de perda de líquido, mas agora é que começaremos a queimar as reservas de gordura e isto demora mais, não basta apenas a perda de peso.

Força na peruca!!


sábado, 4 de agosto de 2012

CTG Roda de Chimarrão - O retorno


Frequento o CTG Roda de Chimarrão desde 2004, quando fiz meu primeiro curso de fandango. É o único centro de convívio social do bairro onde moro, onde vizinhos, amigos e famílias confraternizam entre si, desde os pequeninos até os avós. Sou de Bagé, me sinto em casa quando dentro no Roda. O cheiro de fumaça, das comidas, o chimarrão, o café de cambona, me lembram da minha infância. 

Fiz grandes amigos no Roda, fiz meu casamento gaúcho neste galpão. Em 2006, faziam 3 anos que o Roda não acampava no Harmonia. Arrecadamos, eu e o Eduardo,  através de doações o valor necessário e em mutirão com a Marga, Éder, Thalles, Ana, Wiliam, Bruna, Éderson, S.Pedro, Ronaldo, Miguel e Cleci, erguemos o galpão do Roda no Parque da Harmonia, na gratuidade, no companheirismo e no amor.  Após isto houve um triste episódio na época, deixei a patronagem e deixei de ser sócia, mas não deixei de frequentar e contribuir com o que podia. O Roda é maior que os indivíduos que ali estão. Neste ano criamos os Desgarrados Unidos, pois nos sentimos órfãos.

Em 2009, o Roda teve uma das primeiras patronagens composta exclusivamente por mulheres dentre os CTGs do RS. Fiz o cerimonial de posse delas e as defini como as Anitas do Roda e, embora tenha sido convidada pela patroa Chica a compor o grupo e organizar a campeira, declinei do convite. Compreendi que meu carinho pelo Roda está acima de cargos. E tenho admiração e respeito pelo trabalho de reestruturação e reorganização que as gurias fizeram, provando que as mulheres podem tanto quanto, até mesmo nos espaços mais conservadores e machistas da sociedade, que são os CTGs.

Ontem, fiz algo que me deixou muito feliz, voltei a ser sócia, e de lambuja adquiri minha coleção outono-inverno Roda de Chimarrão, ou seja, voltei a vestir a camiseta literalmente. Após 6 anos afastada, minha carteira de sócia voltou a ativa. Isto só aconteceu por dois motivos: 

Primeiro, achei ótima a renovação total da patronagem do Roda, todos os membros são pessoas que gostam dali e, embora a pouca experiência, tem o que é mais importante seriedade e vontade de fazer acontecer. Peitaram um baita desafio sabendo que tudo será resolvido coletivamente. Afinal, de que adiantam discursos sobre tradicionalismo se na prática as coisas não acontecem? O pessoal entrou com vontade, sem freio puxado, inovando e, principalmente, AGREGANDO AS PESSOAS, ao invés de desconfiar de todos e distanciá-las.

Segundo, sempre achei que o Roda não deveria ser apenas um lugar de recreação, onde as pessoas vão dançar nos bailes e domingueiras, comer o costelão no domingo, dentre outras atividades. Deveria ser um espaço de aprendizado de vida coletiva e social do bairro, fortalecer os cursos que já existem (fandango, violão), mas ampliar o conhecimento de todos sobre a cultura do Rio Grande do Sul. E agora isto está acontecendo, ainda incipiente, mas está.

Setembro está aí! A Semana Farroupilha vai ser um dos grandes desafios desta nova patronagem, mas ao invés de estar preocupada, como em outros anos (apesar de tudo, todos os anos eu fui pro Harmonia bater martelo para levantar o galpão do Roda) este ano estou totalmente convicta que será um sucesso.

Parabéns e sucesso para o Catarina e a Michele, amigos queridos, ex-colegas de cursos de fandango, agora meus professores no curso avançado, que tomam posse dia 11 de agosto, mas que já mostraram a que vieram, reunindo um grupo competente e comprometido, que vem ganhando a confiança de todos a cada dia, fazendo jus ao lema do Roda, que trata da importância do coletivo, pois o gaúcho não gosta de matear sozinho: "Ao passar a cuia de mão em mão, revivemos a tradição". 

Ceva o mate e se vamos de bolada!!!


segunda-feira, 30 de julho de 2012

Dias 12 e 13 - Dieta Ativar

Domingo de chuva é sinônimo de gordices e pouco exercício, comigo foi exatamente assim.

Na segunda tomei café com leite e bolo de manhã, almocei saladas e lanchei a noite, com mais bolo de milho.

Apesar disto tudo, entre na marca dos 66,9 kg.

Rumo aos 65 Kg. Força na perucaaaa!!!

sábado, 28 de julho de 2012

Décimo primeiro dia - Dieta Ativar



Hoje a tarde, depois de uma caminha e de exercícios na orla de Ipanema por um breve momento a balança mostrou 66, 5 Kg. Sim, eu sei ela estava louca, não pode ser!!! 

Na verdade ela parou nos 67 Kg e não sai dali. Args!!!

Almoçamos macarrão integral, feijão branco da tia Elaine, salada de rúcula e laranja de sobremesa. Antes havíamos tomado chimarrão com erva de bugre. Mas eu repeti o almoço, não resisti.

De tarde fiz gordice, comi pipoca. Mas só jantei sopa e bergamota. Depois um café. Afinal, é sábado e tenho que relaxar um pouco, pois já estou tensa com o que me espera na semana.

Amanhã segue a luta.

Das minhas crenças


Sim, eu sou católica. Fui formada dentro da doutrina da Igreja Católica, fui de grupo de jovens, da Pastoral da Juventude, aderi a Teologia da Libertação, lutei pela conscientização do povo e ainda continuo nesta luta, mas já não sei se nesta religião...

Frequento sistematicamente o Centro Espírita Kardecista, Francisco Xavier, na Rua Cajú, há mais de 5 anos. Embora alguns períodos sem ir, sempre volto pra lá. Algo me chama, pois me sinto bem, me identifico, me tranquiliza.

Quando as coisas não vão bem comigo eu já sei que uma das razões é o meu distanciamento de lá. Bota distanciamento nisto,moro no outro lado da cidade. Mesmo assim, sempre volto.

Este ano comecei a fazer um cartão amarelo (série de seis passes) e parei depois da primeira visita. Tudo parou. Minha vida parou, meu mundo parou, trancou, não andou. Eu me sentia perdida, enrrolada como se tivesse um novelo de lã emaranhado na minha frente e eu não soubesse onde estava o frio que desatava tudo.

Voltei ao Chiquinho, já na primeira semana houve uma primeira mudança no meu comportamento, voltei a ter disposição, sagacidade, voracidade pela vida e reestabelecer objetivos. Na segunda semana, no dia seguinte a minha ida lá, houve uma outra surpresa e das boas que mudou minha vida novamente.

Como não crer?... Mesmo não sendo considerada uma religião, e sim uma filosofia, é como se fosse.

Fiz questão de registrar isto, para que eu mesma não esqueça, quando em algum dia eu pense em desistir de ir até lá. Apesar da distância, vale muito a pena.

Começo a me sentir mais Kardecista do que católica, na verdade estou virada numa católica apostólica romântica, aquela que só vai à Igreja quando tem eventos (ação de graça, casamento, formaturas, etc).

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Nono dia - Dieta Ativar

Sim, ontem eu tive uma notícia boa e me dei de presente uma janta no Roda, junto com amigos.

Abusei das saladas, mas comi muita lentilha e uma porção razoável de polenta. Mas não bebi.

A balança estacionou nos 67 Kg. Mas não vamos desanimar.

Hoje uma sessão de ioga para ajudar as energias a fluírem