quinta-feira, 12 de julho de 2012

Mochilar, um vício.

   Sempre gostei de viajar. Lembro que saí de Bagé pela primeira vez quando tinha 5 anos para passar férias na praia do Cassino, em Rio Grande. Apesar da pouca idade não senti medo, apesar de ter viajado sem meus pais. Fui com a tia Mosa e a família do S.Mário, Dna.Juçara e suas filhas Jane e Janice, minhas melhores amigas de infância.

    Lembro que eventualmente surgiam viagens relâmpagos para Livramento e eu sempre ia sem sentir medo, na verdade adorava. Minha mãe relutava sempre procurando desculpas como o fato de não ter roupas reservas, ou não ter me (se) preparado adequadamente. Eu? Nem aí, ia bem feliz.

   Meus pais não são muito de viajar, na verdade eles não são muito nem de sair de casa para visitar alguém. Viajamos juntos poucas vezes, uma vez à Cachoeira do Sul, para visitar o tio Luis Carlos, umas duas ou três para Santana do Livramento, para visitar a tia Evani.

  Com cerca de 13 anos, quando fazia parte da Pastoral da Juventude, comecei a viajar sozinha para encontros de jovens católicos. Meus pais no início relutaram, mas depois tranquilizados pela Ir. Joanita que sempre nos acompanhava, autorizavam. Conheci muitos lugares e pessoas nesta época da minha vida.

   Uma vez tive que ir sozinha de Bagé à São Leopoldo sem ter a menor noção de como deveria fazer para chegar ao local do encontro. Encontrei um conhecido no ônibus de Bagé à POA, que me levou até o lugar. Sempre me virei.

   Enfim, não sei de onde veio o meu gosto por colocar uma mochila nas costas e sair por aí, mas é uma das coisas que, definitivamente, mais gosto de fazer.

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