domingo, 15 de julho de 2012

San Telmo


No primeiro dia que chegamos na cidade fomos jantar na calle Defensa, no El Desnível,  um restaurante muito simples, mas com uma comida deliciosa, indicação do queridão do Mauro, mas que já fazia parte das minhas seleções de pesquisas anteriores a viagem. Conhecemos o famoso bairro de San Telmo a noite e depois nos reencontramos com o bairro no domingo, dia da sua famosa feira.

O domingo amanheceu a zero grau e a “sudestada”(vento polar gelado típico da Bs As) pegando forte.Após o desayuno no hostel caminhamos até lá,a sensação térmica era de menos um ou meno dois graus, mas seguimos rumo a famosa feira de antiguidades. 

Havia lido que se parecia com o Marche aux Puces (Mercados das Pulgas), em Paris, mas não se compara em tamanho, pois é beeeem menor. Mas, quando entramos no Mercado de San Telmo, prédio histórico que fica no centro da feira, realmente dá pra confundir os dois lugares. Na verdade quando entramos na Praça Dorrego, centro da feira de antiguidades ao ar livre, nos pareceu mais com Place du Tertre, em Montmatre.

Adoramos tudo!!! O lugar é lindo, parece muito com o Brique da Rendenção, em Porto Alegre/RS, pois na ruas periféricas tem artesãos com todo o tipo de produto local e típico.

Além disto, tem lugares típicos do bairro onde o cartunista Quino viveu, como por exemplo uma loja que se auto-denomina “Almacén do Manolo” e vende souvenirs da Mafalda e outros personagens, tendo o mesmo endereço do empreendimento dos quadrinhos.

A casa mínima, na passage San Lorenzo, os muros temáticos, o Pátio de San Telmo, os ambulantes que vendem produtos inusitados,  as igrejas, os cafés locais também fazem parte deste lugar preferido para preencher os domingos dos porteños.

Realmente é um passeio que vale a pena e que se pode agendar sem erro, deixando um bom tempo para poder percorrer com calma todas as bancas de produtos e antiguidades.

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